quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Moda no Seculos XVIII

Como era a moda no seculo XVIII ? Muitos têm curiosidade de saber sobre isso , então :
Foi no séc. XVIII que a França conseguiu marcar a MODA a nível mundial. Propagou-se a moda das perucas com cachos, o pó de arroz e brilhos e a produção de perfumes.A corte francesa vivia luxuosamente, mas o uso dos cosméticos de tratamento não era correcto, ou seja, as mulheres não os usavam para tratar ou embelezar, elas usavam-nos apenas para adornar o corpo e para o enfeitar, com a função de atrair os homens.                 Nesta época a higiene corporal não era um hábito da população, nem das mulheres nem dos homens, e por esta razão usavam perfumes em grandes quantidades. O perfume tinha como principais funções a eliminação de odores desagradáveis, servia de desinfectante e de purificador. Embora não tomassem banho, as mulheres não deixavam de se cuidar, utilizavam toalhinhas de linho embebidas em perfume, massajavam a cara e especialmente as axilas, onde o aroma agradável do perfume eliminaria o mau cheiro. A beleza seguia um determinado modelo, e as mulheres entregavam-se a grandes cuidados com a aparência de modo a que se enquadrasse com os padrões pretendidos pelos homens.Em Itália, França, Espanha, Alemanha e Inglaterra o conceito de modelo pretendido era: pele clara, cabelo loiro, lábios vermelhos, face rosada, sobrancelhas pretas, pescoço e mãos compridos e esguios, os pés pequenos e a cintura flexível. Os seios deviam ser firmes, redondos e brancos, com os mamilos róseos. A cor dos olhos podia variar, os Franceses preferiam olhos verdes e os Italianos preferiam olhos castanhos ou pretos.Para desinfectarem as casas e as roupas da peste, os ricos utilizavam incenso e aromas exóticos, onde também eram usados dentro das arcas e cofres para purificar o conteúdo.       O pó de arroz e os perfumes tornaram-se num sinal de estatuto social, e a distância entre cheiros bons e cheiros maus tornou-se tão grande, que em 1709, Lemery propôs três categorias de aromas: parfum royalparfum pour les bourgeois e parfum des pauvres, feito de óleo e fuligem e cujo único objectivo era desinfectar o ar. Daí resultava um outro privilégio de classe, já que o perfume protegia o corpo, ele garantia também boa saúde. Ele eliminava os maus cheiros, os vapores infecciosos e os miasmas contagiosos. As novas regras prescreviam que as partes visíveis do corpo deveriam ser inofensivas à vista e agradáveis ao olfacto, deviam preocupar-se mais com a aparência do que com questões de higiene. Uma aparência limpa era garantia de uma certa posição social, e daí a importância dada à roupa branca, cuja se identificava com a pureza da pele que cobria.            Acreditava-se que a roupa branca absorvia a transpiração e absorvia as impurezas, preservando assim a saúde de quem a usava.                           Para a igreja o uso de artifícios coloridos era visto como força do mal e da impureza. Podemos verificar esta afirmação no relato de São Jerónimo:“…o que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores de luxúria, e símbolos de uma alma impura?...”            Em 1711, foi publicada uma carta no jornal britânico The Spectator, onde um marido aflito desabafava:“ Senhor, estou a pensar largar a minha mulher e acredito que quando o senhor considerar o meu caso, a sua opinião será a de que as minhas pretensões ao divórcio são justas. Nunca um homem foi tão apaixonado como eu pela sua fonte, pescoço e braços alvos, assim como a cor azeviche de seus cabelos.            Mas para meu espanto descobri que era tudo feito da arte: a sua pele é tão opaca com esta prática, que quando acordou de manhã, mal parecia jovem o suficiente para ser mãe de quem levei para a cama na noite anterior. Tomarei a liberdade de deixá-la na primeira oportunidade, a menos que seu pai torne a sua fortuna apropriada às suas verdadeiras, e não supostas, feições…”.            O regresso dos banhos foi encarado como passatempo de luxo e como exercício terapêutico. Foi na década de 1740 que os aristocratas começaram a tomar banho, foi também nesta altura que começaram a construir casas de banho luxuosas nos seus palácios e residências urbanas. Os banhos frios começaram a aparecer depois de 1750, após terem sido feitos vários estudos clínicos sobre os benefícios do banho e o seu contributo para a manutenção da saúde, nesta época acreditava-se que um banho tomado nas devidas condições ajudava nas mudanças de humor, que fortalecia os músculos e que estimulava o funcionamento dos órgãos. Por estas razões os banhos frios eram considerados de grande utilidade, não pelo facto de purificarem o corpo mas porque o fortaleciam.            Em 1761 foi construído um estabelecimento de banhos nas margens do Sena para as pessoas de grandes recursos.             Em 1770, o parlamento britânico recebeu uma proposta de uma lei que permitia a anulação do casamento caso a noiva estivesse maquilhada, usasse dentadura ou peruca.                     “Todas as mulheres que a partir deste acto tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimónio qualquer súbito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ouanquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento seja anulado, caso sejam condenadas…”.




As roupas que usavam no seculo XVIII eram os tais :









Maria Antonieta

Vocês conhecem a história de Maria Antonieta?
Não ? Entao, irei contar a baixo a história dessa mulher que marcou bastante o século XVII
 Nascida na Áustria, Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena 
Largou tudo aos 14 anos para casar-se com o delfim de França, Luís Augusto de Bourbon, futuro Luís XVI e salvar a relação da Áustria com a França. O casamento foi arranjado por sua mãe, a Sacro Imperadora Maria Teresa de Habsburgo, que foi a primeira e única mulher a governar sobre os domínios habsbúrgicos e a última chefe da Casa de Habsburgo. Apesar dos anos que passou praticamente aprisionada em sua nova casa na França, Maria Antonieta começou a aproveitar a nova vida quando virou rainha, em 1774.
Era muito amada e admirada pelo povo e aproveitou muito bem seu reinado. Antonieta adorava festas, bailes de máscaras, corridas a cavalo (foi pioneira no uso de trajes de montaria), e seu marido, Luís XVI, adorava ver sua mulher feliz. Ela usava a moda como um instrumento político, como forma de aumentar ou sustentar sua autoridade em momentos em que ela parecia estar sob risco, como nos sete anos que se passaram antes que ela tivesse um filho. Por meio de novas roupas, sapatos e penteados, a rainha se impôs, colocando-se acima de qualquer mulher francesa, o que garantiu também que seu marido não tivesse necessidade de ter caso com mais nenhuma mulher, como era de costume na época.
Nascida no Palácio Imperial de Hofburg, Maria Antonieta era a penúltima dos dezesseis filhos da imperatriz Maria Teresa da Áustria e de Francisco I, Sacro Imperador Romano-Germânico. Batizada Maria Antônia Josefa Joana, era tratada em família e na corte pelo apelido afrancesado de Antoine (mais tarde, em França, passaria a ser chamada Marie Antoinette). Aos dois anos de idade, ela contraiu uma forma branda de varíola, mas recuperou-se sem ter na pele as marcas características da doença. Apesar da rigidez de sua educação e da etiqueta da corte, a arquiduquesa foi descrita como bastante espontânea.
Teve uma infância despreocupada, bastante mimada por sua governanta, a condessa Brandeiss, que lhe fazia todas as vontades e lhe dava o amor maternal que a imperatriz, sempre envolvida nos assuntos de estado, não teve tempo de dedicar-lhe. A condessa comprazia-se em transmitir à menina os princípios religiosos e morais adequados às arquiduquesas, mas também reduziu seu período de estudos diários.Como resultado, aos 12 anos, Antônia não falava nem escrevia corretamente os idiomas francês e alemão e só falava elegantemente o italiano graças aos esforços de seu professor Pietro Metastasio. Teve como professor de música o compositor Christoph Willibald Gluck, que a ensinou a tocar harpa, mas destacou-se especialmente por sua forma graciosa e refinada de dançar.
Em 18 de agosto de 1765, em Innsbruck, durante as celebrações do casamento do arquiduque Leopoldo, o imperador sofreu um derrame e morreu. Este acontecimento abalou profundamente todos os filhos de Francisco I e levou Maria Teresa a submeter-se a um pesado luto pelo resto de sua vida. A imperatriz nomeou seu filho mais velho (o futuro José II) como seu co-regente e assumiu uma postura de extrema rigidez com seus filhos menores: se anteriormente ela os havia neglicenciado pelo excesso de trabalho, passou vigiar-lhes de perto, repreendendo-os constantemente e demonstrando frequente insatisfação com seu comportamento.Em 1767, os planos da imperatriz de expandir ou construir novas alianças foram quase completamente destruídos por uma epidemia de varíola que atingiu até mesmo a família imperial. Para compensar as severas perdas, ela casou Maria Carolina com Fernando I das Duas Sicílias e Maria Amália com Fernando I de Parma. O casamento de Carolina muito entristeceu Antônia porque elas compartilhavam profundos laços de afeição, amizade e cumplicidade

Dizem que ela era uma mulher muito bonita! 
ASSIM COMO MOSTRA AS FOTOS ABAIXO